Núcleo Hespérides - Música das Américas. Associação sem fins lucrativos qualificada pelo Ministério da Justiça do Brasil como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), criada com a finalidade de reunir, preservar e divulgar a Música das Américas, especialmente a composta a partir do século XX.
A Associação Hespérides, também designada Núcleo Hespérides – Música das Américas, constituida em 22 de outubro de 2002, é uma pessoa jurídica de direito privado, do terceiro setor, sem fins lucrativos, com independência administrativa e financeira, qualificada pelo Ministério da Justiça, em 4 de agosto de 2003, como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, Lei Federal n° 9.790/99. Como OSCIP, a Associação Hespérides é apta a estabelecer parcerias e convênios com órgãos e entidades governamentais, assim como com instituições privadas, nacionais e internacionais.
Idealizado pela pianista Rosana Civile, o Núcleo Hespérides – Música das Américas origina-se do desejo de alguns dos mais atuantes músicos brasileiros de minimizar a desarticulação da informação sobre a música do continente americano. Fundado com a finalidade de reunir, preservar e divulgar a música das Américas, principalmente de câmara, produzida a partir do século XX, apresenta-se regularmente nos principais palcos do Brasil, em festivais, centros artísticos e escolas. Promove projetos educativos, realiza palestras, oficinas, master classes, gravações e prevê a criação de acervo de partituras, livros e periódicos. Estimula a composição, valorizando a obra inédita, incentiva jovens talentos, promove intercâmbios nacionais e internacionais, desenvolve projetos sociais que possibilitam a democratização do acesso, promovendo, assim, a cultura das Américas.
Desde a sua criação, o Núcleo tem se apresentado nas principais salas de concerto do Brasil: Sala São Paulo, Galeria Olido (programação do Theatro Municipal de São Paulo), em salas do SESC, Vila Mariana, Pinheiros, Ipiranga, Santo André, Araraquara, no Festival Música Nova (Santos - São Paulo), Festival de Iguape, Projeto Villa-Lobos de São José dos Campos. Apresentou-se também na CAIXA CULTURAL SP e no CCBB Rio de Janeiro.
Por dois anos, 2005 e 2006, promoveu as Séries Hespérides de Música das Américas, no Centro de Encontro das Artes – CENA, em São Paulo, 30 concertos com diferentes temas pertinentes à pesquisa da música contemporânea das Américas, possibilitando a concretização significativa de seus objetivos e contribuindo para a formação de plateia.
O Núcleo enfatiza a divulgação de seu repertório entre estudantes de música, apresentando-se com frequência em escolas, especialmente a Escola Municipal de Música de São Paulo, com a qual mantém parceria artístico-pedagógica. Também desenvolveu o projeto de educação musical denominado Música: Memória e Cidadania, em parceria com o Núcleo Sócio Educativo Nossa Senhora do Carmo, que atendeu 200 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, na região central de São Paulo.
Luminamara, música contemporânea do Brasil, com obras escritas para o Núcleo. O título Luminamara significa luz amarga, a luz que tudo ilumina e tudo revela: da virtude ao pecado, do desespero à paz; uma alegoria musical sobre a criação do mundo e a descoberta das Américas pelos europeus.
Retratos de Radamés, CD duplo, com o Trio OPUS 12 de violões, obras de Radamés Ganattali, compositor brasileiro, um dos pilares de nossa música no Século XX, prêmio Petrobras.
Sons das Américas, CD duplo, selo SESCSP, painel da música das Américas, do Canadá à Argentina, apresentando compositores como Villa-Lobos, Piazzolla, John Cage, John Beckwit, Silvestre Revueltas, um verdadeiro compêndio de compositores americanos.
Hõkrepöj, com obras de Kilza Setti, estudiosa da etnomúsica, antropóloga e compositora, que, a partir de sua vivência com os índios brasileiros e suas pesquisas, em Portugal e na América do Sul, criou uma obra sólida, reconhecida num universo predominantemente masculino. Prêmio PROAC 2015. Lançado em 2016.
Cantigas e Momentos, obras para piano solo compostas por Antonio Ribeiro, tocadas por Rosana Civile.
As Cantigas, costumeiramente cantadas, aqui dão nome a pequenas peças que exprimem sentimentos condensados em poucos compassos.
Já o primeiro livro de 24 Momentos é um diário musical construído pelo compositor ao longo de 23 anos. Une as obras um caráter fortemente introspectivo.
Lançamento independente, 2019.
No quadro de associados, artistas e profissionais de diferentes áreas, de renome nacional e internacional.